O filme cruza depoimentos do passado e do presente sobre as permanências da ditadura nas periferias. Traz relatos do que ocorria no Regime sobre a população negra e pobre, trazendo como a violência estatal não apenas assassinava e torturava, como também enlouquecia e buscava imobilizar as redes de resistência. Um dos depoimentos aborda a história de Manoel da Conceição Santos, que perdeu sua perna em contexto de repressão estatal e se tornou uma história emblemática da ditadura civil-militar de 1964. Com a condução de Jenyffer Nascimento, o documentário aborda como essas estruturas autoritárias se alicerçam sobre a violência contra as mulheres e negros e negras, bem como o papel da educação na mudança sobre a compreensão do nosso passado e a leitura do presente.